A indústria transformadora enfrenta um duplo desafio: uma elevada rotatividade de trabalhadores e uma força de trabalho envelhecida. À medida que os colaboradores mais experientes se aproximam da reforma, o setor depara-se com a perda de conhecimento valioso, ao mesmo tempo que enfrenta dificuldades em reter trabalhadores mais jovens. Neste artigo, analisamos estas questões urgentes, exploramos o impacto do envelhecimento da força de trabalho e da alta rotatividade na indústria, e apresentamos estratégias para minimizar estes desafios.
O Desafio do Envelhecimento na Indústria: O Que Está em Jogo?
À medida que a força de trabalho na indústria transformadora envelhece, o setor encontra-se à beira de uma vaga significativa de reformas, com consequências de longo alcance. Atualmente, nos EUA, quase 25%¹ dos trabalhadores da indústria têm 55 anos ou mais, e muitos deverão reformar-se na próxima década. Esta tendência não é exclusiva de uma única região; países como o Japão e a Itália estão a enfrentar mudanças ainda mais acentuadas na demografia da sua força de trabalho (ver imagem abaixo²).
O envelhecimento da força de trabalho apresenta diversos desafios, nomeadamente a perda de conhecimento institucional e de décadas de experiência, fatores essenciais para manter a eficiência operacional e a competitividade do setor.
Até 2030, cerca de 150 milhões de empregos em todo o mundo serão ocupados por trabalhadores mais velhos², sublinhando o impacto profundo que esta mudança terá na economia global e na forma como as organizações gerem a sua força de trabalho.
O impacto do envelhecimento da força de trabalho vai muito além da perda de colaboradores experientes; evidencia a necessidade urgente de um planeamento de sucessão eficaz e de iniciativas de requalificação dentro das organizações. Sem estas medidas, as empresas correm o risco de perder conhecimento operacional crítico, o que pode levar a uma redução da produtividade, a um aumento dos erros e, em última instância, a um impacto negativo na rentabilidade. Enfrentar estes desafios é essencial para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo das organizações.
Rotatividade de Trabalhadores na Indústria: Um Desafio Dispendioso
Além destes desafios, o envelhecimento da força de trabalho e a redução do número de trabalhadores jovens estão a contribuir para um aumento natural da rotatividade devido às reformas. Entre 2024 e 2033, estima-se que 2,8 milhões de empregos serão criados nos EUA devido a reformas⁴. No entanto, ocupar estas funções pode revelar-se um grande desafio, uma vez que até 1,9 milhões de vagas poderão ser difíceis de preencher⁴.
The skills shortage could lead to economic losses of up to $454 billion by 2028⁵, not only due to unfilled positions but also because of a lack of the right skill sets to meet market demands. While this data focuses on the U.S., the broader implications of skills shortages are already being felt worldwide.
Prever Necessidades de Recrutamento e Formação: Estar Sempre um Passo à Frente
Gerir eficazmente uma força de trabalho envelhecida e uma elevada rotatividade exige uma abordagem proativa na previsão das necessidades de recrutamento e formação. Ao analisar a demografia da força de trabalho e as tendências de rotatividade, os fabricantes podem antecipar escassez de mão de obra e planear atempadamente, garantindo que dispõem do talento certo para responder às exigências de produção.
As ferramentas de análise e dados são essenciais para prever com precisão as necessidades de recrutamento, identificar padrões na rotatividade de funcionários e antecipar os requisitos futuros da força de trabalho com base nas tendências atuais. Compreendendo estes padrões, as empresas podem priorizar o recrutamento nas áreas mais críticas, reduzindo o risco de falta de mão de obra.
Da mesma forma, antecipar necessidades de formação é fundamental para manter uma força de trabalho qualificada. À medida que os trabalhadores mais experientes se reformam, há um risco significativo de perda de competências e conhecimento especializado. Para mitigar este impacto, os fabricantes devem investir em programas de formação contínua, que não só qualifiquem os funcionários atuais, mas também os preparem para assumir novas funções à medida que estas surgem.
Ao abordar proativamente as necessidades de formação, as empresas garantem uma transição suave e uma força de trabalho adaptável à evolução do setor.
Construir Equipas Versáteis: A Chave para uma Força de Trabalho Flexível
Num setor em constante evolução, ter uma força de trabalho versátil é essencial. Construir equipas versáteis significa desenvolver um grupo de funcionários multifuncionais, treinados em várias competências e capazes de desempenhar diferentes funções dentro da organização. Esta adaptabilidade não só fortalece a sustentabilidade da força de trabalho, como também reduz o impacto da rotatividade e das reformas.
Para alcançar este objetivo, os fabricantes devem implementar programas de formação cruzada, permitindo que os trabalhadores expandam as suas competências⁶. Por exemplo, um operador de máquinas pode ser treinado em manutenção básica, ou um funcionário da linha de produção pode adquirir conhecimentos em controlo de qualidade. A formação cruzada valoriza os trabalhadores, reduz a dependência da empresa de um único colaborador e reforça a resiliência organizacional.
Além disso, equipas versáteis estão melhor preparadas para lidar com flutuações na procura. Ter funcionários que podem transitar entre funções permite que as empresas respondam rapidamente a mudanças no mercado ou a desafios inesperados, como problemas na cadeia de abastecimento ou picos súbitos de encomendas. Esta flexibilidade é uma grande vantagem para garantir operações eficientes e manter um nível consistente de satisfação do cliente.
Melhorar a Satisfação no Trabalho: Manter os Trabalhadores Motivados
Uma das formas mais eficazes de reduzir a rotatividade e reter talento qualificado é promover a satisfação no trabalho e o envolvimento dos colaboradores. Criar um ambiente de trabalho positivo, onde os funcionários se sentem valorizados e apoiados, pode aumentar a motivação, a lealdade e a retenção. Algumas das estratégias fundamentais incluem programas de reconhecimento, feedback regular e oportunidades de crescimento profissional, bem como salários competitivos e benefícios atrativos.
Dar mais autonomia aos trabalhadores, envolvendo-os no seu próprio desenvolvimento de carreira e na tomada de decisões, além de incentivar a criatividade, pode reforçar ainda mais o seu sentido de compromisso e pertença à empresa. Quando os colaboradores se sentem engajados e valorizados, tendem a manter-se leais à organização, reduzindo significativamente as taxas de rotatividade.
Alex da Yelhow: A Solução para Gerir a Força de Trabalho com Eficiência
Perante estes desafios, a indústria transformadora precisa de ferramentas inovadoras para gerir eficazmente a sua força de trabalho. O Alex, da Yelhow surge como uma solução poderosa, capaz de enfrentar não só a rotatividade de trabalhadores e o envelhecimento da força de trabalho, mas muito mais.
O Alex oferece um conjunto abrangente de funcionalidades que permite às empresas prever necessidades de recrutamento, facilitar a formação e o upskilling e gerir a demografia da força de trabalho. Como resultado, as organizações tornam-se mais resilientes, preparadas para responder aos desafios do futuro e garantir a sustentabilidade da sua equipa.
O Alex ajuda os fabricantes a analisar dados da força de trabalho para prever quando ocorrerão reformas chave e identificar as áreas com maior risco de escassez de mão de obra. Esta capacidade preditiva permite que as empresas planem estrategicamente os seus esforços de recrutamento e formação, garantindo que estão sempre preparadas para responder às exigências da produção.
O Alex aumenta o envolvimento dos colaboradores ao proporcionar mais transparência sobre o seu desenvolvimento profissional e oportunidades de formação. Com esta ferramenta, os trabalhadores podem acompanhar todo o seu percurso de formação, desde o início até à conclusão, tendo uma visão clara do seu crescimento e potencial dentro da empresa.
Ao utilizar o Alex, os fabricantes podem fortalecer os seus programas de retenção de talento, reduzir a rotatividade e construir uma força de trabalho mais sustentável para o futuro. Esta solução não só ajuda as empresas a superar os desafios atuais, como também as prepara para as exigências em constante evolução da indústria transformadora.
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Conclusão: Garantir a Sustentabilidade da Indústria
The manufacturing industry is at a pivotal moment, facing significant challenges. However, by implementing effective strategies and leveraging innovative tools like Yelhow’s Alex, companies can turn these challenges into opportunities for growth and sustainability. The key to success lies in proactive planning, knowledge transfer, and creating a work environment that attracts and retains top talent. By addressing these issues head-on, manufacturers can ensure a bright future for the industry, even as it undergoes significant demographic shifts.
A indústria transformadora encontra-se num momento decisivo, enfrentando desafios significativos. No entanto, ao adotar estratégias eficazes e ao recorrer a ferramentas inovadoras como o Alex, as empresas podem transformar estas dificuldades em oportunidades de crescimento e sustentabilidade.
O sucesso depende de um planeamento proativo, da transferência de conhecimento e da criação de um ambiente de trabalho atrativo, capaz de reter e desenvolver os melhores talentos. Ao enfrentar estas questões de forma estratégica, os fabricantes podem garantir um futuro promissor para a indústria, mesmo num cenário de profundas mudanças demográficas.
Referências
1 – “How are employers responding to an aging workforce?” (Trabalho de investigação de Robert L. Clark e Beth M. Ritter para o National Bureau of Economic Research, Working Paper 26633, janeiro de 2020).
2 – “Better with Age: The Rising Importance of Older Workers” (Estudo global da Bain & Company, 2023).
3 – U.S. Bureau of Labor Statistics, 6 de março de 2024 – Tabela 16.
4 – “Taking charge: Manufacturers support growth with active workforce strategies” (Artigo do Deloitte Research Center for Energy & Industrials e The Manufacturing Institute, 2024).
5 – “2018 Deloitte and The Manufacturing Institute Skills Gap and Future of Work Study” (Estudo dos EUA realizado por The Manufacturing Institute e Deloitte, 2018).
6 – “How the Food Industry Is Using Cross-Training to Boost Service” (Artigo de Sarah Kalloch, Amanda Silver e Zeynep Ton, publicado na Harvard Business Review, 2023)